A sexualidade na teoria psicanalítica
- Natalia Soares
- 22 de abr.
- 1 min de leitura
Na psicanálise, entender a sexualidade humana vai muito além da ideia de reprodução ou do ato sexual. Para Freud, a sexualidade está presente em todas as experiências que envolvem prazer: desde comer, beber, tocar, olhar, até os primeiros momentos de satisfação na infância. Essa vivência é chamada de psicossexualidade.
Freud mostrou que o desenvolvimento psíquico do ser humano está profundamente ligado às pulsões — forças que conectam o corpo ao psiquismo — e que são parte das chamadas pulsões de vida. A energia dessas pulsões, conhecida como libido, é investida em objetos e experiências ao longo da vida.
A trajetória da sexualidade, segundo Freud, passa por diversas fases: do autoerotismo infantil ao amadurecimento genital, influenciada especialmente pelas vivências do complexo de Édipo. É nesse processo que se estruturam formas de lidar com a angústia de castração e se definem os caminhos da identidade: neurose, psicose ou perversão, dependendo dos mecanismos de defesa predominantes.
Freud também desmistifica a ideia de que a anatomia define o destino psíquico. A maneira como cada pessoa atravessa suas experiências na infância, principalmente nas relações com os pais, influencia a forma como viverá sua masculinidade, feminilidade ou homossexualidade.
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